Paris: Museu do Louvre e torre Eiffel iluminada




Olha quem voltou! Eu Paris! Enrolei um bocado para aparecer, porém, mais sumido do que eu só os posts sobre minha viagem, né? Resolvi nos trazer de volta a vida e cá estamos.
Comecei falando do meu segundo dia em Paris no post sobre Versailles e deixei o finalzinho para relatar individualmente porque só teve coisa linda e provavelmente foi um dos meus dias favoritos.

Quando saímos do palácio, fomos direto para o museu do Louvre. É o momento dentro do ônibus que mais tenho vívido na minha mente, porque em meio a brincadeiras e a cantorias que nosso guia britânico ficava fazendo no microfone, teve muita informação também. Passamos no túnel (da Ponte de l'Alma) onde ocorreu o acidente fatal da Princesa Diana, e até hoje tem uma abertura maior entre as colunas onde o carro bateu. Contou a história da fotografia do Hitler lá na França, no período da segunda guerra, e nos avisou pra deixar a câmera pronta porque da janela daria pra ter um ângulo maravilhoso da miniatura da Estátua da Liberdade bem embaixo da Torre Eiffel.

Entramos pelo estacionamento e a área que ficamos esperando para adentrar o museu propriamente dito era gigantesca, com várias lojas e praça de alimentação. Era praticamente um shopping + local para pegar informações e panfletos sobre o local. Quando finalmente entramos, eu já não tinha mais noção do que estávamos fazer. Andar no Louvre foi bem surreal. Não cheguei a ver aquela fachada que todo mundo tem em mente, como a pirâmide de vidro, por motivos até hoje desconhecidos, mas vi sim a pirâmide invertida que tem do lado de dentro do museu. Até hoje me pergunto o que se passava pela minha cabeça ao andar naqueles corredores gigantes que só 1cm quadrado era o preço da minha vida.



Obviamente a primeira sala que nos jogaram dentro foi onde ficava a Monalisa (que, a quesito de informação, é um pouco distante da entrada e te obriga a subir e descer escadas adoidado), mais notável trabalho de da Vinci que até hoje é pivô de milhões de teorias e suposições. O quadro fica em uma coluna grossa bem no meio da sala, protegido por um vidro e dois seguranças, um de cada lado. Nas paredes ao redor tinham outras obras, mas infelizmente não lembro delas nem de todo o resto que vi.

Antes de me atirarem pedras: É impossível conhecer o Louvre em um dia, alguns dizem que é preciso de no mínimo um mês, imagine eu que tinha só duas horas! Corri, desci escada que nem louca, saia de uma sala só do Egito e entrava em uma sala só de Roma sem nem saber o que tava acontecendo e me perdi umas três vezes: uma no meio das estátuas gregas, outra no meio dos faraós e outra tentando voltar para o ponto de encontro com todo mundo. Foi bem agoniante porque, além da correria e de estar perdida, tinha caprichado no agasalho naquele dia por causa do frio do dia anterior, mas dentro do Louvre era UMA SAUNA. Tirei o sobretudo pra dar uma aliviada mas andar com aquele treco super pesado no ombro sem saber para onde estava indo já estava me irritando bastante um pouco.





Achei que teria problemas para usar câmera fotográfica ou filmar as coisas, principalmente a Monalisa, mas em nenhum momento me proibiram de fotografar ou gravar nada. Em alguns corredores encontramos turmas de crianças sentadas no chão, olhando as telas, com caderninho no colo e anotando o que a professora ia dizendo. Achei a coisa mais legal do mundo, ensinar sobre tal obra com a original bem na sua frente. Vantagens de ser francês: parte 1 de 947384349392882.

Também visitei rapidinho uma exposição do Robert Wilson  que pegou a Lady Gaga como musa e a transformou em arte. Era uma sala escura com várias telas que mais pareciam telas de computador gigante, e o olhar da Gaga na maioria delas te seguia para qualquer lugar. Lembro de ter achado super macabro e estranho quando entrei, mas foi uma experiência diferente. As fotos estavam belíssimas e toda a atmosfera contribuía para o clima denso e carregado que ele quis passar.




Mesmo com essas pequenas observações, me arrependo muito de não ter aproveitado quase nada do Louvre por falta de tempo e paciência. Mas valeu a experiência, Mona!

Saindo do Louvre, a tarde era livre. Livre pra compras, pra se perder nas ruas de Paris e pra se virar no francês sozinha, porque realmente cada um foi para o seu lado com muita fé em Deus e torcendo pra não se perder. Minha salvação era andar com uma amiga que sabia falar francês, então pra mim foi tudo certo. Lembro de uma situação engraçada quando fomos a uma farmácia (todas tinham um sinal de cruz verde em cima pra chamar atenção de longe) e ela queria perguntar se tinha desodorante mas não sabia como falar essa palavra em francês. O rapaz que nos atendia foi bem paciente e, quando viu que não ia mesmo entender o que ela tentava pedir, abriu o Google Tradutor no computador e virou para que ela escrevesse a palavra e passasse pro francês. Prático.


Acredite ou não, meus euros saíram intactos naquela tarde. Quase. O que merece destaque: gastei algumas merecidos trocados numa lojinha só de macarons que era DIVINA e tinha de absolutamente todos os sabores. Era pequenininha e a atendente era um amor, o que quebrou toda minha expectativa porque jurava que seria tratada mal por só saber falar "merci" e estar praticamente escrito na minha testa: turista. Os doces vinham em uma caixinha, que era enrolada num papel fininho, coisa bem francesa de ser. Posso afirmar que nenhum sobreviveu até o hotel, mesmo morrendo de pena. Daria tudo para lembrar o nome dessa loja ou a localização, que era meio escondida entre uma rua sem saída e outra. Certeza que colocaria no bloco de notas e passaria lá na próxima oportunidade para provar tudo de novo. (Spoiler: fui em outra loja de macaron em Londres, bem maior e mais sofisticada, mas o sabor e a qualidade não chegaram nem aos pés dessa lojinha pequena de Paris.)

O resto das minhas compras foi a coisa mais cheirosa: 01) produtos para o corpo em uma loja natureba com vários hidratantes de fragrâncias maravilhosas (nenhum ficou pra mim, quem disse que essa vida de presentear todo mundo é legal?) e 02) um perfume em uma loja cuja cada prateleira era devidamente organizada com produtos de determinadas marcas separados e organizados por área. Foi a compra mais cara da viagem inteira e adivinha? Esqueci no ônibus ao descer no hotel. Dei uma sorte incomum de ainda encontrar lá no outro dia de manhã, já que o ônibus era o mesmo. Nunca fui tão grata. Minha mãe diz o mesmo, já que era o presente dela. De nada, mãe.


Parecia que uma eternidade tinha se passado quando tudo escureceu e estávamos andando em círculos na região, desesperadas por um banheiro público que nunca foi encontrado. O local em que fazíamos compras era ao redor do Arco do Triunfo, e quando voltamos, já de noite, o mesmo estava todo iluminado. Nesse horário a Cidade Luz prova que merece tal título, é lindíssimo vê-la ganhando vida própria e iluminado a si mesma e aos outros.

Voltando ao hotel, pedimos ao motorista do ônibus para dar uma paradinha na torre Eiffel que não estava no roteiro, mas a oportunidade de vê-la brilhando daquele jeito ninguém queria perder. Chegamos no local e pela janela já dava pra ver que ela só estava acesa, em seu tom laranja. O motorista explicou que ela brilhava de 5 em 5 minutos, o que provavelmente iria acontecer a qualquer momento. Nós desceríamos, ela iria brilhar, e quando acabasse e voltasse ao laranja/dourado aceso comum, teríamos que voltar imediatamente ao ônibus.

Foi só colocar os pés para fora que a torre começou a piscar em milhares de luzes cintilantes, a coisa mais brilhante (literalmente!) que já vi. Foi uma sensação única e provavelmente a mais bonita que presenciei. Naquele momento eu tive certeza que aquela era e experiência mais maravilhosa da minha vida e fui muito grata por ela. É impossível tirar da cabeça o quão linda e significativa aquela cena foi para mim. Se a viagem acabasse ali e eu tivesse de voltar para casa naquele momento, voltaria feliz da vida e realizada já.

Não gravei nem tirei tantas fotos dessa parte do dia porque só estava com o celular, mas juntei todos os mini vídeos que consegui filmar e juntei em um só. Dá pra ouvir o Oz comentando sobre pontos turísticos e momentos históricos, a paisagem pela janela no ônibus, o Louvre por dentro, a torre brilhando e, senhoras e senhores: Eu correndo com medo de um brinquedo achando que era uma bomba. Não vamos comentar sobre isso.

O vídeo meio que resume o post inteiro. Foi super bacana juntar vários pedacinhos perdidos dessa experiência incrível e colocar em um. Claro que na maior parte eu só tô rodando sem saber o que tô fazzendo, mas espero que sirva pra alguma informação. Olha só:


                           


6 comentários:

  1. Que viajem dos sonhoooooos ♥

    http://heyimwiththeband.blogspot.com/

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  2. Deni, eu tava morrendo de saudades dos seus posts sobre o intercâmbio! vai ter mais quando você voltar agora em novembro, né? Por favooooor!
    Morro para conhecer Paris, mas papai tá se animando pra fazer uma viagem para a Europa próximo ano, então vou pegar dicas de roteiro, hoteis e tudo mais com você (de novo).

    Me arrependo todos os dias por não ter filmado nada na minha viagem :( Só tem um vídeo tipo esse bônus aí do meu "apt" que mandei pra minha família e amigos.
    Coisa mais linda que é essa Torre iluminada, gente <3 Amei andar com você pelas ruas de Paris, muito, muito obrigada por esse video. Só cuidado com as bombas terroristas HAHAHAHAHAHAHA Tive um ataque de riso aqui, desculpa.
    Posta mais e mais sempree!
    Beijo, twin <3

    www.blogrefugio.com

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  3. Que lugar mais incrível né? Da vontade de sair fotografando cada canto =D
    As fotos ficaram lindas

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  4. Dê, como não amar Paris, né! Fui algumas vezes e realmente é impossível ver o Louvre em um dia, quanto mais em 2h. Acredito que só com um mês mesmo e olhe lá. Mas, ao mesmo tempo acho que fica um pouco cansativo depois de ver tanta coisa, a gente deixa de assimilar. E, apesar de o Louvre ser um clássico, eu gosto ainda mais do d'Orsay, você chegou a ir? Como sou fã de Impressionismo, me realizei lá dentro ;) Beijinhos

    www.chezb.com.br

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  5. Apaixonada, apaixonada! Pelas fotos, pelo vídeo, por Paris! Tenho certeza que essa viagem é incrivel, é um grande sonho meu. *-*

    Gabbs, xoxo
    http://www.gabbisandi.com

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  6. Deniiii! Eu adoro ver os posts temáticos da tua viagem, pois acabo revivendo um pouco a minha. Foi Outubro retrasado, mas parece que faz mil anos. Já te falei que não fui no Louvre? O tempo era curto e demos preferência pro L'Oragenrie (algo assim) e o D'Orsay que eram os que tinham obras que de fato eu conhecia e que amo. Mas a Mona Lisa, fica pra volta. Aliás, deve ser surreal né? Fui na Torre Eiffel de tardezinha, pra conseguir pegar ela iluminada e ao mesmo tempo não ficar tarde ora voltar pro hotel. E quanto aos Macarons... menina, comi um de cada lugar, me empanturrei, fiquei enjoada, mas hoje comeria tudo de novo. Cada lojinha, eu parava e provava ao menos o de Pistache kkkkkkkkkk. Ai delícia, quero ir amanhããããã! :*

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