As séries dos últimos 6 meses


ALERTA MEGA POST! Faz um tempo que planejo fazer uma síntese de todas as séries que vi nesse primeiro semestre de 2015, porque acredite, mesmo sendo um ano bem puxado e corrido, não foram poucas. Tenho milhões de comentários, indicações, e ainda fico super feliz de poder falar sobre o que provavelmente é meu assunto favorito. Provavelmente. Então todo mundo sai ganhando.

Depois de uma maratona que começou em 2014 cheia de emoções (muitos risos e mais choros ainda), terminei Doctor Who lá no começo de Janeiro. Vou poupar detalhes porque já deixei super claro o tamanho do meu amor e admiração por essa série que se tornou a minha série favorita da vida, e que me deixou com um vazio enorme quando terminei. Sabe a dor de abrir o Netflix e descobrir que não tem nada pra ver? Aquela sensação que você zerou o jogo que estava viciado? Então. 

Confesso que não foi a minha favorita, mas a oitava temporada tem sim seus pontos e episódios fortíssimos. Tem toda aquela dificuldade de se acostumar com a mudança de personagem principal (para quem não conhece, essa é a dinâmica da série), mas é impossível não gostar de Peter Capaldi e seu jeito excêntrico de interpretar o Doctor. A Clara continua como companheira dele, infelizmente me decepcionando aqui e ali em certas atitudes, mas nós duas arrumamos um jeito de nos acertar e aceitar no final. 

Posso reclamar o que for da nova dinâmica, mas valeu a pena ver 7 temporadas e chegar na última com sensação de dever cumprido, depois de passar por várias situações com o Doctor que, pra mim, é um personagem sem igual. Agora tenho que esperar como uma pessoa normal que não tem todos os episódios à disposição quando quer. 



Foi difícil encontrar uma série nova pra acompanhar depois disso, então resolvi testar alguns pilotos de programas que já me chamavam atenção antes. Fui com Downton Abbey, Outlander e Arrow, mas a que me prendeu mesmo foi Orphan Black. Ainda sem sair da zona sci-fi, o enredo dos clones humanos é interessantíssimo e a Tatiana Maslany interpretando quase que todas as personagens femininas da série é SENSACIONAL. Ela dá um show de atuação e é até difícil conseguir manter em mente que é uma atriz só, e não várias. As duas primeiras temporadas são ótimas e te deixa vidrado, mas parei na terceira porque criaram um plot que fez uma bagunça desnecessária. Não consigo mais juntar as ideias para tentar entender. Uma pena, porque a série tem um potencial incrível, mas complicou demais pra mim.

Da turma das abandonadas também segue Once Upon A Time, que é provavelmente a série mais instável da minha vida. Já abandonei duas vezes, já voltei duas vezes, abandonei de novo e provavelmente vou colocar em dia quando tiver um tempinho livre que seja mais de duas semanas. FortySomething foi outra que mesmo tendo apenas 6 episódios, Hugh Laurie (o House! <3), o já citado Peter Capaldi e Benedict Cumberbatch novinho no elenco, não me prendeu tanto. É um humor mais sarcástico, cheio de situações sem sentido que é até bacana, mas o enredo não parece seguir um raciocínio lógico. Também não consegui finalizar Selfie pelo simples motivo de que foi cancelada injustamente, e isso me tira do sério. Era uma série de comédia bem divertida e com potencial, além de ter a linda e ruivíssima da Karen Gillan flertando com o carinha de Star Trek. Por favor! Comecei The Tudors finalmente porque sou uma louca assumida de toda a Dinastia e fã inegável de Ana Bolena, mas achei o começo bem lento e deixei por isso mesmo, prometendo a mim mesma que darei uma segunda chance depois. Pra finalizar, cedi a Agents of S.H.I.E.L.D semanas atrás e gostei bastante dos primeiros episódios, mas também vai entrar na lista de espera por enquanto. 

Terminei a segunda temporada de Reign, que é uma série que acompanho desde o comecinho por seguir a linha monarquia/antiguidade e ter como personagem principal Mary Stuart, rainha da Escócia. Ao ser prometida em casamento ao futuro rei da França por uma aliança entre os dois países, Mary se muda para corte francesa e aprende a lidar com seu poder como rainha por conta própria. Na primeira temporada inteira e até metade da segunda, ela entrava com facilidade no topo da minha lista de personagens femininas favoritas: falava, agia e pensava como uma verdadeira rainha digna de todo o poder que possuía. Não deixava ninguém chegar perto do seu trono, constantemente batia de frente com quem tentava derrubá-la, e sempre permaneceu fiel à sua nação, mesmo estando longe.



Minha segunda coisa favorita na série era a dinâmica de Mary e seu marido, rei Francis. Da metade da segunda temporada até o final, ela perdeu um pouco sua essência e saiu do rumo que eu já conhecia e amava, mas ele melhorou e se tornou a versão mais nobre de um monarca que sua esposa e rainha um dia foi. O que salvou a trama no quesito melhor personagem foi Francis, que soube lidar muitíssimo bem com as reviravoltas de sua companheira e se tornou bom, puro demais para esse mundo. No mais, a série continua com a qualidade que tinha quando começou, com mudanças desnecessárias aqui e ali que por enquanto dá pra levar.

Lá pela metade de Janeiro as surpresas boas começaram. How to Get Away With Murder foi adicionada à minha lista com um piloto maravilhoso seguido de episódios que só melhoravam. Era bizarro como a cada cinco minutos tinha um detalhe que fazia seu queixo cair e tudo que eu conseguia pensar era I did not see this coming. É daquelas séries que tem muito Direito e tribunal envolvido, consequentemente te dando vontade até de entrar no ramo de tão bom que é. Annalise Keating, professora de Direito Penal e advogada (interpretada pela maravilhosaaaaaaa Viola Davis), é uma das personagens mais bad ass que já tive o prazer de assistir. Ela é uma baita de uma profissional que todos nós deveríamos treinar para ser pelo menos metade um dia. Dos cinco estudantes principais dela, as duas meninas também têm uma personalidade notória, deixando claro que não estão nem aí para o que os outros tem a dizer. Resumindo, o girl power dessa série tá aprovadíssimo. Tudo isso + o mistério para descobrir quem matou pessoa x, como, por que, e o que Annalise e seus alunos tem a ver com isso foi o motivo de essa série ter sido uma das melhores descobertas de 2015.



Falando em girl power e novas descobertas, Agent Carter foi um presente na minha vida. Lembro que um dia depois de lançar o primeiro episódio estava eu lá, caladinha, esperando alguém postar o link para ver essa obra de arte que é Peggy Carter em sua própria série chutando várias bundas e sem precisar se vangloriar por isso porque ela sabe seu valor e a opinião dos outros não importa (palavras dela). Desde que vi Capitão América essa personagem chama minha atenção, mas foi com a série que eu parei e pensei: Nossa, é ela. É ela que eu quero ser quando crescer. Em 8 episódios, Peggy mostra que ser mulher e trabalhar em um ambiente 100% masculino nos anos 40 era mais complicado do que a situação atualmente, e nos dá umas aulinhas sobre como lidar com isso com classe e elegância. Quebrando alguns narizes de vez em quando. 

Outra coisa bem legal na série é a amizade e cumplicidade dela com o Jarvis, que a auxilia em uma missão secreta a pedido de Howard Stark (sim, pai do Tony Stark, que viria a ser o Homem de Ferro anos depois). Seguindo o raciocínio da Marvel, é bem interessante descobrir como se encontrava a América depois do Capitão e como se deu os primórdios da SHIELD. E claro que não podia faltar uma dorzinha aqui e outra ali do otp que era Peggy e Cap. Derrubamos algumas lágrimas mas passamos bem. No mais, Agente Carter está no topo das minhas personagens favoritas da história, e tô salvando todos os meus argumentos para fazer um post só sobre isso. Vai ser longo.


For now, yes, Agent.
Falando em personagens favoritas, tem outra que anda do ladinho da Peggy que é River Song de Doctor Who. Meu amor pela personagem foi tanto que irradiou para a atriz, que atualmente é meu raio de sol e me faz inconscientemente pesquisar tudo com ela. Nessa brincadeira, achei Chasing Shadows uma minissérie britânica de apenas quatro episódios, todos maravilhosos. É uma série de investigação, então tem toda aquela adrenalina e curiosidade que você espera numa série com plots assim. 

Ruth (Alex Kingston trabalha no departamento de pessoas desaparecidos e é designada a cuidar de casos relacionados a assassinos em série com Sean Alexander, um homem obcecado por decifrar códigos e descobrir padrões de comportamentos. Desnecessário dizer que o relacionamento dos dois nem sempre vai bem, me lembrando muito Holmes e Watson no começo, onde um não entendia a dinâmica do outro. A série me surpreendeu muito em qualidade e criatividade, para quem gosta do gênero é um must see certeiro. O final deixa em aberto uma situação que você fica morreeeennndoooo pra saber o que aconteceu, e até agora nada de confirmarem outra temporada pra resolver isso. Pô, ITV! 



Lá pela metade do semestre, vi um post sobre essa nova série que seria sobre a família real britânica de um modo não tão convencional. Já me pegou por aí. The Royals é realmente isso, uma série cheia de drama adolescente e imprudência. Por ter justamente essa vibe, me lembrou muito Gossip Girl, que eu era bem viciada anos atrás. E não é que é mesmo? The Royals é Gossip Girl com sotaque britânico e com a família real no lugar da elite de Manhattan, com direito a rainha louca, princesa viciada e príncipe se apaixonando pela plebeia. É um clichê até divertido de assistir. 

A série é basicamente uma novela polêmica das 9, mas é legal para descontrair e refletir sobre como a monarquia seria se a família real tivesse dramas adolescentes e fosse gente louca como a gente. Só que ricos. O contexto inteiro é bem treta de novela mexicana, com algumas coisas que você não espera aqui e ali, mas tem, sim, cenas mais sérias e profundas no meio.



Junto com um trailer de The Royals, também vi o de uma série de comédia da Netflix que assim que saiu não perdi tempo e comi todos os episódios em dois dias. Unbreakable Kimmy Schmidt saiu em um dia horrível pra mim, então basicamente todas as minhas risadas naquelas primeiras 24h foram por causa dela. No enredo, Kimmy passa 15 anos presa em um esconderijo criado por uma seita que crê que o juízo final se aproxima. Após resgatada, ela decide morar em Nova York sozinha e começar do 0, mesmo sem ter ideia do que se passa no mundo atual ou o que lhe espera depois de anos sem contato social. 

O legal da série é que Kimmy é um peixe fora d'água, não se encaixa em nada, e não tem noção de como é Nova York, mas ela consegue se virar sozinha e conquistar os que estão ao seu redor. Os outros personagens também são sensacionais, como Titus, seu colega de apartamento gay e Jacqueline, sua patroa sem noção. A inocência de Kimmy nesse novo mundo é um dos pontos principais para fazer a história tão engraçada, mas todo o resto coopera para uma atmosfera que te faz morrer de rir. Lá no final é interessante ver como ela cresceu e amadureceu. Ah, a abertura é um espetáculo e tem uma referência à Friends que é hilária! 



Falando nisso, como já dito nesse post aqui, Friends e Plantão Médico (ER) foram/são as minhas maiores companheiras desse semestre! Terminei Friends finalmente e, convenhamos, dispensa comentários porque todos sabemos que é sensacional. Já tinha visto o último episódio avulso na TV, mas rever depois de 10 temporadas e saber que é o fim doeu muito. Chorei um pouco, talvez. Quanto a ER, terminei a quinta temporada mês passado e fiz uma pausa obrigatória que vai durar até Outubro, mas minhas considerações até aqui: A série só tem elogios, mas ela consegue ser 39x melhor do que você espera. Juro que não é a toa que teve 124 (!!!) indicações ao Emmy (na época que a premiação não era fajuta). Nenhuma temporada decepciona e parece que só melhorar conforme o tempo passa. E yaaaayyy que ainda tenho mais 10 pela frente. Força, Denise!

E vocês, viram algo de interessante nessa metade do ano que já se foi? Inclusive aceito indicações, mas como eu disse, só para depois de Outubro, tá? Me deixem passar no vestibular primeiro. Enquanto isso, posso ficar relendo esse master post para não morrer de saudades até lá. Por que não?!

7 comentários:

  1. Socorro, eu achava que EU era a louca das séries, mas, Deni, cê me superou! Quanta série tem aqui, menina!! E eu que sou sua twin nem sabia de algumas aqui citadas. Você desistiu de muita coisa, né? Mas não a culpo, depois de Doctor Who é difícil achar alguma coisa que agrade, passei pela mesma situação. Comigo foram duas tentativas com Downton Abbey, mas ainda não consegui passar do primeiro episódio pois soninho, mesma coisa dom The Tudors, mas não pretendo desistir definitivamente de nenhuma das duas. Quanto a Outlander, dê mais outra chance. Eu não tava dando muita atenção no início não, mas a segunda parte da primeira temporada tá incrível e a série entrou facilmente para o grupinho das preferidas. Queria ver FortySomething pelo Ben novinho mas como bem sabemos meu pen drive não colaborou para isso, você vai ter que me passar de novo os episódios. ER tá aqui lindona só me aguardando, mas essa semana tive tempo mal para respirar, quem sabe nessa que tá começando flua direitinho. E Friends estamos na luta para finalmente ver na ordem, mas vou precisar negociar os horários do video game com o jr hahaha
    As que assistimos juntinhas dispensam comentários porque só amor <3
    Beijão e muitas séries para nós!

    www.blogrefugio.com

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    1. Twin, nunca duvide do meu título de louca das séries, o post tá de prova, hahaha. Vamos dizer que eu deixei de lado muita coisa por enquanto, mas nós sabemos que pra gente é difícil desistir, então um dia vai. Tenho fé que vou pegar Downton Abbey no momento certo e gostar muito, mas até agora não consegui. Outlander, The Tudors, pode deixar que vou finalizar tudinho nas férias de verdade. FortySomething tá aqui te esperando. Boatos, boatossss que a cada episódio de ER que você assista, Denise te faz um favor. E campanha: Jr, libera o video game, hahaha. <3

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  2. Nossa, Dê, tu és muito aberta a novas séries kkkkkk e eu tbm super sofro quando termino alguma e tenho que começar outra nova. É difícil!!! Vou seguir com ER, aliás, amanhã vou tirar o ciso então vou ter bastante tempo pra repousar e me concentrar... vamos ver se consigo dar conta das duas primeiras temporadas. Quero saber... Tu seguiu com Outlander? Essa é uma que tu tem que ver uns 5 episódios até engrenar, mas depois vale muito a pena. E Downton Abbey? Ai é minha favorita da viiiiiida <3 Se não seguiu, dá uma chancezinha, puuu favooooo. Juro que tu não vai te arrepender. E eu vi o piloto de Reign que n me animou pq achei muito adolescente aquelas amiguinhas da rainha e fiquei meio desanimada, e vi o piloto de Agent Carter tbm, mas não me conquistou tbm. Sabe uma série que vi o piloto esses dias e incrivelmente n tá aqui? Jane, the Virgin. Tá super em alta e tal, mas n me convenceu tbm ;~~ Quero ver se começo a ver The Tudors... e How to get away with murder é mesmo sensaaacional. Shonda Rhimes coloca a mão e vira ouro em forma de série! Só Scandal que não gostei e não dei segmento, mas tenho ouvido por aí coisas boas a respeito, mas acho q não vai rolar. Nossa, muito alouca das séries kkkkkk e tu já viu Grey's Anatomy? Beeeijo!

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  3. De, QUANTA SÉRIE!!!!!! AHHAHAHAHAH Eu juro que admiro demais pessoas assim! Eu nunca consegui superar o fim de The OC e The OC foi a única série que eu vi inteira! Nem GG eu consegui terminar (por mais que ame!!!)! Agora que assinamos netflix aqui em casa (FINALMENTE HAHAHHA) vou começar a ver de novo e terminar!!! Comecei a ver Breaking Bad com o Marcelo também... Quem sabe agora não consigo começar a ver novas séries e me desprender um pouco de OC! hahahaha Fiquei bem interessada em Royals! hahahah deve ser uma série bem legal pra passar o tempo e se distrair! Fora que devem ter looks e paisagens bonitos também, né? Já ganha pontos com a Natashinha! hahahahaha assim que acabar essas, já sei onde voltar para pegar mais dicas!!

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  4. Kimmy Schmidt me tira do sério, acho péssimo! :( Tenho implicância com a atriz desde The Office pq acho que o personagem dela era bem ruim, sabe? Ela sorri tanto que deve doer no final das gravações hahaha. Doctor Who tentei ver as primeiras temporadas e não consegui gostar, será que tem alguma temporada mais bacana pra começar? Orphan Black é muito bacana! Não é meu tipo de série, mas me prendeu bastante beijos <3 <3

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  5. Eu amo séries! Dr. Who é uma das minhas prediletas no mundo todo! Tem algumas desse seu post que eu ainda não assisti. São elas: How to get away with murder, Chasing shadows e The Royals!
    Gostei bastante dessa primeira, adoro o trabalho da Viola!
    Beijos!
    www.amandahillerman.wordpress.com

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  6. Dessas que vc mencionou, eu assisto (sim, ainda não terminei nenhuma) Downton Abbey, Gossip Girl e Reign. Aliás, sou apaixonada por Reign. The Royals está na minha listinha, justamente por me lembrar GG!
    Beijo

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